O Procurado-Geral de Justiça, Manoel Onofre Neto, solicitou ao Comando Geral da PM do RN efetivo suficiente para garantir a segurança do vereador Floriano Felinto e do PM aposentado João Maria Marques da Silva, vítima de atentado no último dia 05 de março no município de Goianinha/RN. Floriano e João Maria têm direito a proteção especial tendo em vista as denúncias de corrupção envolvendo o prefeito e alguns vereadores do município de Vila Flor/RN. Contudo, o que muita gente não sabe é que, ao invés de solicitar junto ao Comando-Geral da PM homens dos batalhões da Grande-Natal para realizar a escolta, o Comando de Policiamento Interior (CPI) determinou uma escala de escolta formada pelas guarnições do GTO (Grupo Tático Operacional) das cidades de Santo Antônio, Nova Cruz, Canguaretama e Goianinha.
A cada 4 dias uma viatura do GTO dessas cidades tem que se deslocar até Vila Flor para cumprir com a escolta. Essa decisão, por mais que seja justa e que os requerentes tenham direito, da forma como foi tomada ela é muito “delicada” pois numa cidade como Santo Antônio, onde por dia trabalham 5 policiais na escala de serviço, no dia em que o GTO está fazendo a escolta do vereador e do PM, a cidade fica completamente desguarnecida, contando com apenas 2 policiais para fazer o trabalho ostensivo na cidade. O que já era difícil fica mais complicado ainda. O CPI deveria ter um pouco mais de sensibilidade já que nessas situações de escolta pessoal os policiais ficam aquartelados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário